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Medos

Medo normal e excessivo

O medo é um sentimento natural e adaptativo, frente a situações de risco. O medo ajuda na auto-preservação, adaptando nosso comportamento de acordo com qualquer risco real a que podemos ser expostos. Entretanto, algumas pessoas podem apresentar medo excessivo frente a condições geralmente consideradas como inofensivas, as quais podem ser identificadas como fobias. Como podemos diferenciar o medo saudável das fobias?  

 

O medo é caracterizado como fobia quando este é intenso, persistente e irracional, por ser desproporcional ao nível real de risco associado a um objeto ou situação específica, ocasionando sofrimento ou evitação de situações temidas. 

 

Além dessas situações, especialmente em locais com maiores índices de ocorrência de conflitos com violência armada no território, vale estar atento quando as crianças e adolescentes estão manifestando medo fora do habitual, abrindo a possibilidade que o tema seja tratado de forma aberta e sincera. O mesmo acontece nas situações de doença e morte em familiares e cuidadores, em que o medo aumentado pode acontecer como resposta ao ocorrido nas semanas subsequentes, podendo ser uma resposta fisiológica e emocional ao evento traumático.

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O que podemos fazer para ajudar alguém que está com medos excessivos?

  • Mostrar que está disponível para ajudar a desenvolver estratégias para a resolução de qualquer dificuldade que venha a apresentar;

  • Orientar que todos podem apresentar, em maior ou menor grau, medo quanto a determinadas situações, alertando que existem formas de controle adequado;

  • Ensinar exercícios de respiração (respirar lenta e profundamente diminui a ansiedade);

  • Estimular, de forma empática, que o aluno enfrente situações temidas conforme sua tolerância, valorizando ganhos conquistados;

  • Sinalizar a família e a equipe de saúde diante das situações identificadas - com a concordância da criança/adolescente, permitindo que medos excessivos - ou fobias - sejam adequadamente diagnosticados e tratados e o aluno tenha um desenvolvimento mais saudável e sem limitações.

Que atitudes podem atrapalhar?​

  • Desvalorizar o sofrimento ou prejuízo associado ao medo, ressaltando o exagero  da perceção de risco;

  • Ignorar comportamentos evitativos;

  • Propor tarefas que confrontam o medo em um nível não tolerável e sem consentimento;

  • Postura passiva em relação a sinais de bullying;

  • Não identificação de situações de risco possivelmente relacionadas (como traumas físicos ou psicológicos).

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