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Problemas com a auto-imagem e com o comportamento alimentar

O que podemos fazer para ajudar?

  • É comum o adolescente questionar a adequação da sua autoimagem, visto que é uma fase de mudanças corporais intensas. Problemas com a autoimagem, quando não resolvidos adequadamente, podem levar a diminuição da autoestima, depressão, ansiedade e, em alguns casos, Transtornos Alimentares. Isso ocorre porque há uma percepção em nossa cultura de que o desejável é um corpo magro e alto, e de que outras conformações corporais são feias ou inaceitáveis.

  • Os principais programas de prevenção aos Transtornos Alimentares (Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa) tentam mudar essas percepções. Atitudes que são sugeridas com base nesses programas são:

  • Estimular a análise crítica de peças de mídia (programas, filmes e, em especial, publicidade);

  • Discutir estereótipos de gênero, etnia, forma corporal, etc;

  • Discutir como esses conceitos afetam as maneiras de as pessoas se relacionarem e suas decisões sobre consumo;

  • Pedir aos alunos propostas de como seria a maneira adequada de trabalhar esse tema na mídia, promovendo a geração de competência entre os alunos e chegando a consensos;

  • Trabalhar esses assuntos em pequenos grupos, promovendo a conexão entre os alunos;

  • Promover uma comunicação melhor entre os alunos, evitando apelidos pejorativos relacionados a forma corporal;

  • Ficar atento a comportamentos dos alunos que possam sugerir problemas : isolamento, magreza excessiva, aversão a atividades com comida, etc.;

  • Estimular uma relação saudável com a comida e o hábito de comer. Não reforçar o "comer emocional"(hábito de comer quando se está ansioso ou deprimido);

  • Estar aberto a adolescentes e suas famílias que estejam em busca de orientação e suporte sobre essas questões. Orientar a procura de profissionais capacitados para orientação nutricional adequada, sempre que possível.

Que atitudes podem atrapalhar?​

  • Atitudes preconceituosas em relação a qualquer tipo de forma corporal;

  • Uso dos alunos como exemplo para as discussões;

  • Tratar os transtornos alimentares como uma opção das pessoas e não como uma transtorno mental;

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